CENTRÍFUGA

24.12.07

FELIZ NATAL

Muita paz, tranquilidade, presentes, amor, comidinhas, risadas, cigarrinhos, quiçá uma cervejinha e um espumante, beijos, abraços, carinho, Jesus no coração, telefonemas, lembranças, saudades...

ufa...

e apenas para em 2008 tudo começar de novo...

E se assim tem que ser, que seja da melhor forma possível...
A paz que fazemos por merecer.
A tranquilidade que conseguimos conquistar.
O presentes que a vida nos dá e que sabemos aproveitar.
O amor que temos por nós mesmos e que passamos também para os amigos.
As comidinhas de sempre, bem acompanhado, claro!
Os cigarrinhos até que a consciência fale mais alto.
Cervejinha é de regra! O espumante para ocasiões especiais...
Os beijos nas pessoas certas. Abraços e carinho também, de preferência.

Jesus no coração o ano todo!
Telefonemas que damos e recebemos, cheios de boas notícias.
Lembrança boa daqueles que se foram e dos bons tempos vividos, sem arrependimentos, apenas com o velho sentimento de saudade, mas desprovida de melancolia.

O virar do ano é apenas um símbolo, uma convenção. Mas que a energia dessa virada seja suficiente para que as esperanças de uma vida melhor sejam renovadas. A luta continua e e para os amigos estou aí para o que der e vier. É só chamar.

20.12.07

E A VEZ DO ARTISTA?

Por ocasião do Recife Mix, tive a oportunidade de entrar em contato com vários artesãos e artistas que vivem da cultura na cidade do Recife e adjacências. Como organizador do evento, fazia parte das minhas atribuições conversar com esse pessoal e absorver tudo quanto fosse de estórias e experiências de vida de um grupo de brasileiros trabalhadores que lutam por um espaço ao sol, nesse emaranhado burocrático e problemático que é a cultura no Brasil.

Senti quão válida é a iniciativa de um evento como o Recife Mix para a saúde profissional de muitos artesãos, estilistas e designers. Recebi de vários deles a cobrança de um evento mensal que reunisse as mais variadas vertentes da nossa cultura em um espaço democrático que propiciasse um ambiente adequado para serem exibidos os produtos derivados da criatividade de nossos artistas. Essa cobrança seguiu-se muitas vezes de agradecimentos pela iniciativa e de efusivos “vivas” em relação ao resultado alcançado pelo evento no último final de semana, em especial no domingo – quando a feira recebeu seu maior público.

Em parte, tal reivindicação reflete o apuro que muitos artesãos estão passando por conta do monopólio de certos eventos de grande porte (como a Fennearte, Febraarte e outras Expo que surgem a cada ano) que em alguns casos conseguem um sucesso de público e propiciam excelentes vendas aos expositores, mas invariavelmente cobram taxas altíssimas para quem participa – apesar de contarem com excelentes patrocínios e apoios. Some-se a isto o fato de que a imagem que tais “mega feiras” estão vendendo é a do velho e bom “produto baratinho”. Tal prática pode até funcionar para alguns artesãos que procuram desenvolver uma linha de produtos de baixo custo, a fim de ter seu lucro garantido. Mas há certos artistas que não trabalham com uma matéria-prima de baixo custo. Ou que produzem peças tão únicas e bem acabadas que a recusa em vender por qualquer tostão é plenamente justificável. A saída que muitos encontram é participar de eventos menores que lhes tragam alguma visibilidade e olhares mais atentos à qualidade e originalidade em detrimento do “precinho camarada”.

De minha parte, seguindo o ponto de vista de um produtor de evento cultural, acho válido salientar a dificuldade que há para conseguir apoio financeiro. Tanto da iniciativa privada, quanto do poder público. Repetidas vezes esbarro na necessidade de um conhecimento político ali e acolá, para obter este ou aquele apoio. A coisa não é fácil. A Secretaria de Turismo do Recife, numa excessão, cedeu o Terminal Marítimo para abrigar o evento em 2007. Espero que as coisas continuem acessíveis. Cultura não deveria ser misturada com política de forma tão intrínseca. Mas é o que acontece na praxe. Coloco também a falta de um espaço que abrigue de forma confortável e permanente uma reunião de artistas e profissionais da cultura. Não apenas artesanato, moda e decoração: que seja dado o devido espaço para a dança, a música em todas as suas vertentes, o teatro, o cinema, a fotografia etc. Nosso povo tem muito a mostrar. Precisamos todos começar a querer ver.

17.12.07

Jarbas Vasconcelos, o Soberbo: a conversão do senador em escravocrata e vampiro da saúde pública

Por Luís Manuel Domingues


O Senador Jarbas Vasconcelos é mais bem acabada metamorfose ambulante da política brasileira nas últimas duas décadas. Transitou de político que se insinuava com espectro de esquerda para condição de falangista da seara mais carcomida da direita e do reacionarismo político brasileiro. Basta lembrar as espúrias alianças que realizou para chegar ao poder e dilapidação pública e a oferta desgarrada dos bens públicos feitas para as hostes privadas e terceirizadas durante os seus oito anos de governo em Pernambuco.


No entanto, foi agora, como Senador, que Jarbas Vasconcelos revelou a sua mais encardida e encarniçada faceta como homo novus da associação dos optimates da resistência oligarquia brasileira. Uma faceta de que vai de escravocrata a vampiro.Mas como? Mas porque? Alguns perguntariam e gostariam de saber. Então vamos aos fatos e as apreciações que deles podemos fazer. Primeiramente, porque o Senador Jarbas Vasconcelos hoje se revela um escravocrata? Para responder a esta pergunta basta relembrar um fato recente e a postura do Senador em relação ao mesmo. Trata-se da reação senatorial de Jarbas Vasconcelos em relação aos trabalhos desenvolvidos pela Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Principalmente, quando esta Secretaria, através dos auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), fiscalizaram as condições de trabalho e intervieram na fazenda Pagrisa, voltada para a lavoura da cana-de-açúcar e localizada em Ulianópolis (PA), e lá libertaram 1.064 trabalhadores que trabalhavam na condição de escravos.


A reação do Senador Jarbas Vasconcelos foi a de se associar a Senadora Kátia Abreu (DEM-TO) para desqualificar a operação de libertação de escravos, proferir ameaças aos trabalhos realizados pelos fiscais do trabalho, solicitar a abertura de um inquérito na Polícia Federal para verificar os procedimentos adotados pelos fiscais do trabalho na Pagrisa, tecer loas a administração desta empresa e produzir a quimera de que a mesma tratava de forma civilizada a comunidade de trabalhadores rurais. Contudo, todo este exercício de mistificação foi desmontado pelas imagens que rodaram as telinhas quentes dos canais de TV, mostrando, para quem quisesse ver, que os trabalhadores da Pagrisa tinham condições de trabalho similares ou piores as de muitos escravos das senzalas do Brasil escravista.


O Senador Jarbas Vasconcelos não se fez de rogado em integrar a Comissão Temporária Externa do Senado Federal, articulada pela Senadora Kátia Abreu (DEM-TO), e visitar a Pagrisa e lá, perante a imprensa de plantão da mídia nativa oligárquica, verter mistificações capciosas e jactâncias retóricas para inabilitar o trabalho dos auditores fiscais do MTE. Comportou-se como um senhor escravocrata prestando solidariedade e ofertando serviços a outros senhores escravocratas. Em momento algum, Jarbas Vasconcelos expressou qualquer indignação, por menor que fosse, em relação às condições de trabalho dos 1.064 trabalhadores que viviam e trabalhavam como escravos na fazenda Pagrisa e, muito menos, procurou se inteirar da violência e das ameaças perpetradas por fazendeiros contra os auditores fiscais do trabalho, que inclusive já haviam produzido a chacina de três auditores e um motorista do MTE, no dia 28 de janeiro de 2004, em Unaí (MG), durante uma fiscalização de rotina.


Jarbas Vasconcelos abraçou, isto sim, a causa da Senadora Kátia Abreu (DEM-TO), uma velha conhecida no Tocantis por ser a maior opositora ao combate do trabalho escravo contemporâneo na região e que já havia se destacado, quando deputada federal, pela defesa encarniçada dos produtores rurais flagrados cometendo esse tipo de crime e pela sua luta contra a aprovação de leis que contribuiriam para a erradicação do trabalho escravo contemporâneo.


Ao Senador Jarbas Vasconcelos, juntaram-se, na Comissão Temporária Externa do Senado Federal, figuras do calibre de um Romeu Tuma (PTB-SP), o xerife do DOPS e da Polícia Federal durante a Ditadura Militar, o Sr. Flexa Ribeiro (PSDB-PA), o lobista-mor dos empresários e latifundiários do Pará e o Cícero Lucena (PSDB-PB), o homem que conhece como ninguém o desvio de verbas na Paraíba. Este último Senador, é bom destacar, foi preso durante a Operação Confraria, da Polícia Federal, em 2005, quando era secretário de Planejamento e Gestão do Estado da Paraíba, e responde a dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal por crimes contra a administração pública. Eis portanto a facção a quem o Senador Jarbas Vasconcelos se associou para exercer a sua índole escravocrata.


Agora, após a votação no Senado Federal para aprovação ou não da CPMF, o Senador Jarbas Vasconcelos revela a sua faceta de vampiro, como aquele que suga os recursos destinados a saúde pública no Brasil, impedindo-a de se reestruturar e avançar na oferta de serviços públicos de saúde mais condizentes e de qualidade para a população brasileira. Pois ao votar contra CPMF, o Jarbas Vasconcelos, junto a outros a quem se associou para este fim, inclusive todos aqueles que com ele integraram a famigerada Comissão Temporária Externa do Senado Federal em defesa da Pagrisa, procuraram criar obstáculos e instituir meios para impedir a execução de políticas públicas capazes de resolverem os problemas sociais e econômicos da grande maioria da população brasileira.


Mas, o desleixo para com a saúde pública, a assistência médica pública e os serviços de medicina preventiva não é uma marca nova no perfil político do Senador Jarbas Vasconcelos. Basta, para os mais atentos, observar a depredação dos hospitais e serviços de saúde, a pauperização das condições de trabalho na saúde pública e a negligencia premeditada para com a medicina preventiva que o ex-governador perpetrou em Pernambuco durante os seus oito anos de governo (1999 a 2006). Foi neste período que o sistema de saúde pública de Pernambuco praticamente entrou em colapso, enquanto o sistema de saúde privado crescia incomensuravelmente a custa de generosos incentivos e subsídios do governo estadual, constituindo, dessa forma, no terceiro maior pólo médico do país e do qual o ex-governador tanto se orgulha. Além disto, é bom lembrar a proliferação de planos de saúde de toda ordem no Estado de Pernambuco e a omissão do governo estadual à época para as falcatruas e manobras lesivas desses planos para com os seus clientes. A título de exemplo, basta lembrar o caso da ADMED, no qual o ex-governador se fez de cego e mudo para o que ocorria.


Ou seja, o Senador Jarbas Vasconcelos votou contra CPMF para continuar a viabilizar a expansão do sistema de saúde privado em detrimento do sistema de saúde público e para que cada vez mais as empresas de planos de saúde possam ocupar o lugar do SUS, transformando a demanda por serviços de saúde e a medicina em mais um produto de mercado regulado pela lei do quem pode pagar para ter e pelo controle oligopolista que impõe preços e condições orientados pela suas perspectivas de lucros.


A postura política do atual Senador Jarbas Vasconcelos poderia muito bem ser explicada a partir de uma palavra que o Senador tanto gosta de usar quando dirige críticas aos governos Lula e aos que a este governo se aliam. A palavra no caso é soberba, utilizada inclusive durante o discurso do Senador na noite de 12 de dezembro de 2007, quando do seu discurso na sessão do Senado Federal para aprovação ou não da CPMF e em entrevistas posteriores a mesma. É mesma palavra que a oligarquia patrícia, na Roma Antiga, utilizava para qualificar os reis, tribunos, cônsules, legisladores e magistrados que propunham reformas políticas, sociais e econômicas para melhorar a situação econômica e social dos plebeus em Roma e, por tabela, retirar e/ou alterar os privilégios dos patrícios.


Desta forma, os patrícios qualificaram Tarquino de “Soberbo” por este querer promover uma integração dos plebeus a comunidade política de Roma. Na mesma toada, séculos depois, os patrícios voltaram a qualificar de soberbos os irmãos Graco por querem repartir com os sem terras da época as terras públicas apropriadas ilegalmente pelos patrícios e, no último século da República Romana, os optimates, partido político composto por todos aqueles patrícios incumbidos de promover uma resistência oligárquica as reformas sociais e econômicas em benefício do povo romano, classificaram todos e qualquer líder político que se insurgia contra os seus privilégios de soberbo.


Nestes termos, a soberba proferida pelo Senador Jarbas Vasconcelos tem o mesmo significado dado pela oligarquia romana: a desqualificação dos que propõe reformas políticas, sociais e econômicas para melhorar a situação econômica e social dos brasileiros e retirar e/ou alterar os privilégios dos oligarcas das terras do Brasil.Só isto explica o trajeto de Jarbas Vasconcelos para a condição de escravocrata e vampiro. Só isto nos esclarece a sua condição de homo novus da oligarquia brasileira. Só isto elucida a razão pela qual podemos denominar Jarbas Vasconcelos de o “Soberbo”, aquele que se acha grandioso, sublime, magnífico e que se acha mais elevado que os outros.

Avé Senador Jarbas Vasconcelos, o Soberbo.




Luís Manuel Domingues é Historiador, com Doutorado pela UFPE e lecionando no Ensino Superior na área de História Antiga e Contemporânea. (luismdomingues@uol.com.br)

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10.12.07

Eventos de cinema movimentam Recife



Dois eventos movimentam a semana na capital pernambucana. A entrega de prêmios do Festival de Vídeo e o Expectativa 2008, uma maratona de filmes no Cinema da Fundação. Abaixo mais informações.



Depois da maratona de vídeos concorrentes exibidos no Cinema do Parque, o público conhecerá nesta terça-feira (10), às 19h, os grandes vendedores das cinco categorias do IX Festival de Vídeo de Pernambuco e do X Concurso de Roteiros Firmo Neto /Ary Severo. A premiação, uma parceria entre a Prefeitura do Recife e o Governo do Estado, acontece na Torre Malakoff, Bairro do Recife (Centro). A entrada é franca.



Serão anunciados 19 vencedores, sendo 15 prêmios relativos ao Festival de Vídeo (três primeiros lugares de cada uma das cinco categorias), três de roteiro e mais um oferecido pela Associação Brasileira de Documentaristas (ABD), este último contando com um júri próprio. O Festival de Vídeo contou com um total de 133 inscrições, número recorde dentre todas as edições, ao todo foram mais de 20 horas de produções analisadas. A categoria mais contemplada foi a de documentários, com 12 candidatos. Dos 48 selecionados, cerca de vinte diretores nunca haviam participado da mostra competitiva.
O primeiro lugar de cada categoria receberá o prêmio de R$ 3,5 mil, o segundo lugar R$ 2,5 mil e o terceiro lugar R$ 1,5 mil. Este ano, não haverá prêmio do público. Pela primeira vez, serão exibidos os vídeos vencedores das categorias documentário, ficção, vídeo clipe, animação e experimental.




ROTEIROS- O Concurso de Roteiros Firmo Neto/Ary Severo, também teve nesta sua décima edição recorde de inscrições, são 61 projetos de roteiros analisados. A partir deste ano, o prêmio de R$ 80 mil passa a ser oferecido a três projetos para curtas-metragens de até 15 minutos, finalizado em 35 milímetros. Até 2006 ele era entregue a dois projetos.


(fonte: Jc Online)




De forma tradicional, o Cinema da Fundação encerra suas atividades no final do ano com uma maratona de filmes, a EXPECTATIVA 2008. Ao longo do último mês, a sala viu-se em ritmo dobrado com a Semana do Cinema Espanhol, Jornada do Cinema Silencioso, Festival Varilux do Cinema Francês, Festival de Cinema de Veneza e a Mostra de Direitos Humanos. A EXPECTATIVA encerra o ano com o tipo de cinema que, há nove anos, faz do Cinema da Fundação uma sala de referência no Brasil através da sua programação.

São quase 50 títulos esse ano, entre longas e curtas, alguns dos melhores e mais importantes filmes da safra 2007/2008 de festivais nacionais e internacionais, incluindo a Palma de Ouro do Festival de Cannes 2007, o filme romeno 4 Meses 3 Semanas 2 Dias. A programação normal da EXPECTATIVA 2008 começa na terça-feira, dia 11 dez e encerra sexta-feira, dia 21.



Informações: 3073.6688, 3073.6689

(fonte: Cinema da Fundação)


5.12.07

II Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América Latina

"Semana com várias mostras de cinema. Festival de Vídeo, no Teatro do Parque, Mostra para Amar Clarice, no Teatro Apolo e a Mostra Direitos Humanos".

Sob a curadoria do cineasta Giba Assis Brasil, foram selecionadas produções sul-americanas que abordam muitos dos temas contidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU, que faz aniversário em 10 de dezembro e completará 60 anos em 2008.
A seleção de filmes destaca o direito à diferença como riqueza da condição humana. As narrativas cinematográficas abordam as inúmeras faces dos Direitos Humanos, discutindo gênero, cor da pele, diversidade sexual, idade, crenças, tradições culturais, classe social, idéias políticas, vulnerabilidades, limitações e deficiências entre os amplos aspectos embutidos nas lutas da sociedade organizada.
Todos os filmes, inclusive os brasileiros, terão legendas para incluir as pessoas que não ouvem. Haverá sessões orientadas a deficientes visuais. A mostra, inteiramente gratuita, acontece em oito capitais brasileiras. No Recife, será de 5 a 10 de dezembro, no Cinema da Fundação.
É uma realização da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, com produção da Cinemateca Brasileira, ligada ao Ministério da Cultura, e do Sesc SP. Conta com o apoio do Ministério das Relações Exteriores e com o patrocínio da Petrobras.

Programação

DIA 5 DE DEZEMBRO

13h00 EL CARACAZO - Roman Chalbaud (Venezuela, 107 min, 2005)

15h00 A CIDADE DOS FOTÓGRAFOS - Sebastián Moreno (Chile, 80 min, 2006)
VOCÊ TAMBÉM PODE DAR UM PRESUNTO LEGAL - Sérgio Muniz (Brasil, 39 min, 1971)

17h00 CONDOR - Roberto Mader (Brasil, 106 min, 2007)

19h00 Sessão de Abertura com o filme PIRINOP, MEU PRIMEIRO CONTATO –
Mari Corrêa e Karané Ikpeng (Brasil, 82 min, 2007)

DIA 6 DE DEZEMBRO

13h00 REINALDA DEL CARMEN, MINHA MÃE E EU - Lorena Giachino Torrén (Chile, 85 min, 2006)

15h00 ARGENTINA LATENTE - Fernando Solanas (Argentina / Espanha / França, 100 min, 2007)

17h00 EU VOU DE VOLTA - Camilo Cavalcante e Cláudio Assis (Brasil, 54 min, 2007)
DO OUTRO LADO - Natalia Almada (México, 70 min, 2005)

19h30 DEBATE: Direitos humanos das populações indígenas

DIA 07 DEZEMBRO

13h00 RUA ACIMA, RUA ABAIXO - Lina Arboleda e Adrian Franco (Colômbia, 27 min, 2005)
ÀS CINCO EM PONTO - José Pedro Charlo (Uruguai, 60 min, 2004)

15h00 PIRINOP, MEU PRIMEIRO CONTATO - Mari Corrêa e Karané Ikpeng (Brasil, 82 min, 2007)

17h00 MEMÓRIA PARA USO DIÁRIO - Beth Formaggini (Brasil, 94 min, 2007)

19h00 CÁNDIDO LÓPEZ, CAMPOS DE BATALHA - José Luis Garcia (Paraguai/Argentina, 102 min, 2005)

DIA 08 DE DEZEMBRO

13h00 IMBÉ GIKEGÜ, CHEIRO DE PEQUI - Coletivo Kuikuro (Brasil, 36 min, 2006)
La Matinée - Sebástian Bednarik (Uruguai, 78 min, 2006)

15h00 9-11 / 9-11 - Mel Chin (Chile / EUA, 24 min, 2007)
O TEMPO E O SANGUE - Alejandra Almirón (Argentina, 65 min, 2004)

17h00 MEMÓRIA DO SAQUE - Fernando Solanas (Argentina / França / Suíça, 120 min, 2004)

(Sala de Vídeo)

15h00 HISTÓRIAS DE MORAR E DEMOLIÇÕES - André Costa (Brasil, 56 min, 2007)

17h00 ASILADOS - Gonzalo Rodríguez (Uruguai, 49 min, 2007)

19h00 A DIGNIDADE DOS NINGUÉNS - Fernando Solanas (Argentina / Brasil / Alemanha, 120 min, 2005)


DIA 9 DE DEZEMBRO

13h00 XINÃ BENA, NOVOS TEMPOS - Zezinho Yube (Brasil, 52 min, 2006)
INAL MAMA, O SAGRADO E O PROFANO - Eduardo López Zavala (Bolívia, 52 min, 2007)

15h00 SEXO E CLAUSTRO - Claudia Priscilla (Brasil, 12 min, 2005)
ARCANA - Cristóbal Vicente (Chile, 83 min, 2006)

(Sala de Vídeo)

15h00 WAIKA - José Antonio Elizeche (Paraguai, 28 min, 2007)
MÃES COM RODAS - Mario Piazza e Mónica Chirife (Argentina, 70 min, 2006)

17h00 HISTÓRIAS DE MORAR E DEMOLIÇÕES - André Costa (Brasil, 56 min, 2007) - Sessão orientada com áudio-descrição para pessoas com deficiência visual. Trata-se de uma descrição oral detalhada no intervalo dos diálogos para auxiliar os deficientes visuais na compreensão da narrativa.

19h00 MATAR A TODOS - Estebán Schroeder (Chile / Argentina / Uruguai, 97 min, 2007)

DIA 10 DE DEZEMBRO

13h00 NAS TERRAS DO BEM-VIRÁ - Alexandre Rampazzo (Brasil, 110 min, 2007)

15h00 COMUNIDADES CATIVAS - Alfredo Ovando (Bolívia, 29 min, 2007)
ESTRELAS - Federico León (Argentina, 64 min, 2007)

17h00 Sessão de Curtas: DIREITOS HUMANOS - Kiko Goifman (Brasil, 19 min, 2006), NEGRO E ARGENTINO - Patrício Salgado (Brasil, 5 min, 2006), DISCRIMINAÇÃO, MINORIAS E RACISMO - Marcelo Caetano (Brasil, 20 min, 2006), EM PRIMEIRA PÁGINA – Pablo Mogrovejo (Equador, 22 min, 2007), UMA HISTÓRIA SEVERINA - Débora Diniz e Eliane Brum (Brasil, 23 min, 2005)

19h00 TAMBOGRANDE: MANGAS, MORTE, MINERAÇÃO - Ernesto Cabellos e Stephanie Boyd (Peru / Canadá, 85 min, 2007)


fonte: Cinema da Fundação

4.12.07

Novo Secretário de Turismo recpciona tripulação feminina





Atuando há 40 anos em Pernambuco, a companhia aérea portuguesa, TAP, está fazendo uma nova aposta no Estado. A partir desta terça-feira (04), a empresa passou a operar com um novo modelo de aeronave, um Airbus A330. O secretário de Turismo de Pernambuco, Sílvio Costa Filho, o superintendente da Infraero, Fernando Cunha Filho, o diretor da TAP, João Candeias, presidente da ABAV, Jorge Sales, participaram da chegada da nova aeronave, no Aeroporto Internacional dos Guararapes, que possui uma tripulação totalmente feminina.

Acordes de frevo, recepcionaram a equipe de bordo, que recebeu das mãos do secretário um kit promocional de Pernambuco. “Temos que demonstrar a capacidade de atender bem aos nossos turistas sejam nacionais ou internacionais. A nossa intenção é recepcionar bem quem visita o nosso Estado, mostrando as potencialidades culturais, de negócios e o turismo de lazer”, declarou o secretário de Turismo, acrescentando que, com a iniciativa, a empresa demonstra perspectiva de um crescimento real de 10%.

Os novos aviões, de última geração, são compostos por 259 lugares, 71 lugares a mais em relação aos equipamentos de 188 lugares, que atualmente ligam Pernambuco às terras lusitanas. Como a malha é diária, isso representa um incremento de mais 497 passageiros por semana.

A estratégia de trazer um avião mais moderno para operar entre Recife e Lisboa visa atender à demanda crescente de passageiros e cativá-los com mais conforto. Em Pernambuco, a média anual de ocupação da TAP é de 78%. O tráfego turístico na região é um dos primeiros do Nordeste. Já o tráfego bussiness também tem se desenvolvido bastante com os investimentos estrangeiros no litoral sul.

A companhia montou uma tripulação totalmente feminina para registrar o lançamento da nova aeronave em Pernambuco. Atualmente, a TAP conta com 12 mulheres no comando de nossas aeronaves pelo mundo. A comandante Teresa Carvalho, a co-piloto Joana Oliveira e o restante da equipe de bordo participam de um jantar de boas-vindas oferecido pela Setur e hospedam-se em um quarto totalmente decorado em tons de rosa. “Agradeço a hospitalidade e a recepção pernambucana nesse primeiro contato”, disse a comandante.

Para a Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) o aumento na oferta de lugares da TAP reafirma o dado de que Portugal continua sendo um dos nossos principais pólos emissores internacionais, representando cerca de 18,85% no universo de turistas estrangeiros que anualmente visitam Pernambuco.

TAP - A empresa é hoje a companhia aérea européia com maior presença no Brasil (RN, PE, CE, BA, RJ, SP, DF, MG). São 66 vôos semanais que ligam diariamente os aeroportos brasileiros as cidades de Lisboa e Porto. Estima-se que, ainda este ano, seja alcançada a meta de 1 milhão de passageiros transportados pela TAP só nas linhas de/para o Brasil.



Assessoria de Imprensa da Setur.