LIXO: QUAL O NOSSO COMPROMISSO ?
Aproveitando as discussões contundentes que tem acontecido no Blog, nos últimos posts dos blogueiros, Klever Schneider e Sérgio Dourado, trago a discussão sobre outro tema que merece destaque e a opinião dos fiéis leitores do Centrifuga. Nos últimos meses, a questão do Meio-Ambiente, tem ocupado discussões na grande mídia e a partir de hoje, começo a enfocar um dos assuntos. A questão do lixo e da reciclagem. Em visita, ao Aterro Sanitário da Muribeca compreendemos a necessidade urgente de que se criem alternativas sobre a questão do lixo bem como da reciclagem. Todo dia cerca de 3 mil toneladas são depositadas no Aterro, vindas de Recife e Jaboatão. Na região Metropolitana, percebemos que ainda falta um trabalho mais sistemático para orientar a população sobre a questão da reciclagem.
A questão me mais crítica ainda quando observamos as margens do Capibaribe e Beberibe, lá podemos encontrar garrafas pet, latinhas de alumínio, isto produtos teoricamente usuais de se encontrar. Mas o que dizer de sofás, portas, fogões e coisas inimagináveis. A campanha “Vamos manter a Praia Limpa”, realizada pela Prefeitura Municipal na TV, não atinge seus objetivos. Basta dar uma caminhada pela Praia de Boa Viagem ao final da tarde.
Diante de tudo isso cabe uma reflexão: “Podemos dar um primeiro passo em nossas residências, separando o lixo e pressionar nossos governantes para que prestem atenção na questão de se reciclar o que é possível”. Àqueles homens e mulheres que sobrevivem no Aterro Sanitário da Muribeca, que recebem os restos da Região Metropolitana agradecem.
Em breve vamos disponibilizar o documentário “Do Desperdício ao lixo: Restos que alimentam”, no site Youtube.
ÓSCULOS E AMPLEXOS PARA TODOS!
postado por CENTRÍFUGA @ 13:40
14 Comentários:
Lovers and madmen have such seething brains,
Such shaping fantasies, that apprehend
More than cool reason ever comprehends.
The lunatic, the lover, and the poet,
Are of imagination all compact:
One sees more devils than vast hell can hold,
That is the madman;
The lover, all as frantic,
Sees Helen’s beauty in a brow of Egypt:
The poet’s eye, in a fine frenzy rolling,
Doth glance from heaven to earth, from earth to heaven;
And, as imagination bodies forth
The forms of things unknown, the poet’s pen
Turns them to shapes, and gives to airy nothing
A local habitation and a name.
Pois é! Do mesmo jeito que as pessoas não percebem o poder da coletividade na hora de exigirem seus direitos, ainda nao se tocaram do transtorno que causam com a soma dos seus pequenos dejetos que, ainda nao entendo o porquê, muitaz vezes acabam num local o mais inadequado possível.
Ontem, numa parada de ônibus da Agamenos, observei um estudante comendo uma coxinha e jogando todos os restos na pista, ao vento. Copo, guardanapos e embalagem. O mais incrível é que o lixo estava a um metro de suas costas.
O que mantêm essas pessoas na inércia intelectual e cidadã é a falta consciência da relação entre ação e consequência.
Poder-se-ia produzir uma campanha publicitária sobre isso, causando choque pela comparação entre extremos: De um lado você deixando a comida se estragar na geladeira. Do outro uma família brigando pelo resto do seu lixo num aterro; De um lado você jogando sua latinha de refrigerante no chão. Do outro uma família suspendendo os móveis durante uma enchente causados por bueiros entupidos. Daria uns bons prêmios, nao?
É deprimente assistir o que o homem esta fazendo com nosso planeta. Nos preocupamos em manter nossas casas limpas, mas para isso jogamos tudo aquilo que consideramos lixo na casa de nossos vizinhos (a natureza). Sinto muita falta de programas eficientes que instrua a população a realizar a coleta seletiva do lixo e a reciclagem. Campanhas como “praia limpa” por exemplo são quase inúteis comparadas com outras como “ lixo que não é lixo” de Curitiba. Esse programa ensina que materiais como plástico, papel, vidro e metal não são lixo, mas sim matéria prima. É disso que a prefeitura do Recife deveria tratar. Não tenho nada contra a campanha “praia limpa”, só acho que ela poderia ser mais eficiente e menos enganosa. Precisamos de leis contra a poluição que funcionem de verdade, do tipo “ jogou lixo no chão, paga multa” por exemplo. Mas enquanto isso tentamos ensinar nossas crianças a manter a praia limpa...
TIAGO SALLES
Pois é caro amigo, as pessoas de hoje em dia são muito egoístas e pelo que parece, pouco se importam se tem gente vivendo de seus restos. Uma pequena iniciativa do governo, ensinando como separar o lixo corretamente, já seria de grande ajuda para começar a resgatar a dignidade desses heróis.
Bjinhos para todos Jú
Beleza vocês 2?
Mais uma vez não consegui "jogar" o meu comentário ... peço o favor para que um de vocês copie, cole e deixe na página do Blog, nesse último "post" do Klever, pode ser?
(comentário anexado e em azul)
É o 3º que está indo com ajuda de vocês; acho que tem alguma coisa errada, mas enfim, joguem lá e bora "trocar idéia" :)
Abraços,
Angolla
É BRONCA GALERA!
Eu moro numa rua entre a Conselheiro Aguiar e a Navegantes, um verdadeiro corredor que serve de banheiro para os cachorros das madames, que saem para "passear" com as empregadas, várias vezes ao dia ...
É só botar o pé na rua (subindo ou descendo), que sempre tem uns "4 patas arriando" nos postes ou nas calçadas, e os "donos" nem aí ...
Eu nunca vi nenhum deles com a preocupação de limpar em seguida, um simples saco plástico na mão, PÔRRA NENHUMA ... tudo absolutamente normal e todos de cabeças erguidas, sacou?
Dá vontade de chegar perto e perguntar :
"Hei, por que não deixa o cachorro CAGAR na sua sala? Lá não pode, né? Então a calçada que fique suja, que as pessoas pisem e que o mau cheiro tome conta da rua, é isso?"
MULTA, GALERA ... passar por constrangimento (todo mundo vendo), ENTENDER que está errado, e no final ainda ter que pagar, só assim funciona! Vejam o exemplo do cinto de segurança; hoje em dia o brasileiro entra no carro e a primeira coisa que faz é colocar o cinto, ainda verificando se quem está dentro fez igual, bem no estilo "british" ... ehehe!
É rapaz ... mecheu com grana, neguinho num instante se toca, mas se nós não temos polícia nem para prender os marginais, imagine para vigiar cachorrinho sujando a calçada?!
"FRESCURA" ... foi o que eu escutei noutro dia, quando um motorista de taxi que faz ponto próximo, foi reclamar a um coroa que estava parado, esperando o cachorro dele terminar de mijar no poste ao lado ...
"FRESCURA", tá dito?
Fiz questão de parar e ficar olhando na cara do escroto (coroão), ele notando, o taxista já começando a esquentar (e com total razão), até que o cachorro terminou, os DOIS ANIMAIS deram as costas e foram embora!
E pra encerrar, semana passada eu estava correndo logo cedo com 2 outros amigos, pela parte baixa da areia (maré totalmente seca), quando vimos de longe um volume estranho lá na frente, tanto que chamou a nossa atenção e começamos a questionar o que seria aquilo! Chegando mais próximo, passamos ao lado e quase que nem acreditamos no que tinham jogado ao mar, ou na areia, sei lá ...
UM EXTINTOR DE INCÊNDIO!!!
(diga aí?)
Inédito ... então não duvidem se muito em breve começarmos a encontrar na praia sofás velhos, geladeiras, pneus, enfim, aquele "visual" dos nossos canais e mangues que já estamos até acostumados!
É preocupante, há que cobrar das autoridades, conscientizar a população (inclusive amigos) de forma mais agressiva ... e PENALIZAR, MULTAR!
Abraços,
Angolla
Acho que a questão do lixo e da água tem que ser tratadas com muita prioridade, acho que faltou uma perspectiva disso no governo que entrou ...
sei que ainda é longe de uma alemanha, que recicla quase 100% do lixo, mas se começarmos a fazer já é alguma coisa.
Muito embora gente do governo corra contra Por exemplo: a prefeitura diminuiu a passagem dos caminhões de lixo na cidade, pelo menos na minha rua, onde passava quase todo dia, agpora já não é, então que se vê nas ruas do espinheiro é lixo nas calçadas e pior ... como ele está passando mais tempo por lá, os catadores vem e não deixam nada organizado, ou seja ... as ruas cheiram a lixo e isso é culpa de joão paulo.
Além disso, a própria população joga lixo nas ruas, entope as galerias ... ou seja não ajudam muito.... faltam políticas públicas para isso, até pq esses lixões tb chegam a contaminar os lençois de água.
É bronca ...e é uma pena que o pessoal não acorda.
QUEM NUNCA JOGOU UM PAPEL NO CHÃO QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA?
POIS É, A CONFUSÃO É GRANDE, MOREI EM SP E SOFRI MUITO COM AS CHUVAS, ERA LIXO APRA TODO LADO.
RECIFE TA INDO NO CAMINHO CERTO....
O CAMINHO DO LIXO, O MESMO ACONTECE COM JABOATÃO, FALTA DE COMPROMISSO, CLARO.
TAMBÉM OLHA O PREFEITO QUE TEMOS.
JOÃO PAULO É MELHOR, AMS PRECISA MADNAR AQULE POVO DA SECRETARIA BALANÇAR A BUNDA.
OBSERVEM A GALERA UNIVERSITARIA E QUE ESTUDA JOGANDO LATINHAS, PLASTICOS E PAEPIS NO CHÃO E O PIOR É QUE A LIXEIRA TA BEM DO LADO.
POR FALAR EM LIXEIRA, FALTA MUITAS POR AQUI.
É O CAOS!
RODRIGO FARIAS!
É questão de consciência de cada um, se o projeto " manter a praia limpa" não está dando certo, é porque as próprias pessoas não contribuem, podem inventar mil projetos, vai continuar na mesma, acho até complicado falar sobre o assunto, espero que meu comentário esteja sendo pertinente, mas, não há muito o que falar, o governo está fazendo a parte dele, tem locais para você depositar, PAPEL, VIDRO, PLÁSTICO e outro que nao me ocorre agora, mas, que serve para recilagem de materiais, enfim, tá vendo que o que falta é EDUCAÇÃO ? educação, senso, consciência, como achar melhor.
ISSO AÍ, RODRIGO!
Gostei .... visão lúcida!
EUREKA!
Menos conversa e mais AÇÃO!
Bom ter lido seu comentário,
Abraçooo
Angolla
Ah pessoal, o projeto não tem a ambição de salvar o planeta. É só uma iniciativa pra tentar conscientizar os cidadãos e desenvolver o senso ambiental nas crianças. É marketing social, eu sei, mas é muito mais válida do que todos os nossos comentários indignados juntos.
Uhuuu ...
Clayton arrematou legal :)
(certíssimo)
Angolla
A EDUCAÇÃO de base é que seria um início para que coisas como essas começassem aos poucos a mudar. Mas, como educação não é encarada como prioridade em nosso país...
Pois é, Educação é a palavra certa. Aliada a trabalhos de conscientização na mídia também ajudam. O problema é que falta iniciativa de se começar a separação de lixo dentro da própria casa.A família é fundamental. Como é fundamental discutirmos isto. E como disse Angolla, ação em vez de palavras. Enquanto o poder público tem políticas acanhadas, comecemos nós a fazer alguma coisa.
Klever
CAMPANHAS NA TV!
DEVEM SER REALIZADAS TODOS OS DIAS, TODOS OS ANOS.
EDUCAÇÃO SABEMOS QUE 98 % DO POVO NÃO TEM. PLO MENOS A TV OS ALIENADOS ASSISTEM.
FERNANDO A.
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