EM FRENTE

Um ano novo que inicia cheio de metas, desafios, planos, conjecturas. Se a vida no fundo é um grande jogo, acho que agora vivo um decisão de Copa do Mundo. Muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo e o tempo na verdade não colaborou tanto quanto poderia ter colaborado. Agora o que se pode fazer é agir incansavelmente, atirando para todos os lados. E é o que tenho feito.

Me chateia um pouco opiniões alheias que generalizam nossas atitudes de forma a enquadrá-las em algum estereótipo. As pessoas geralmente procuram esse tipo de escape a fim de deixar suas vidas mais simples e seguras. Mas isso é tudo falso. O enquadramento freqüente em alguma idéia pré-moldada, não significa segurança. Apenas uma falta de criatividade e sensibilidade. Pior quando o assunto de que se trata não é, nem de longe, conhecido pelo opinativo indivíduo.

Mas os seres humanos, em geral, são entrometidos mesmo. Chega a ser até engraçado como certas pessoas adquirem brilho nos olhos ao se depararem pela promessa que seja de um bom assunto (leia-se fofoca). Vê-se uma verdadeira sanha tomando corpo e invadindo geral.

Alguns outros menos assanhados não resistem em oferecer suas opiniões. Mesmo quando não solicitadas. Mesmo quando não signifiquem nada ao interlocutor. E a situação complica ainda mais quando, além de não solicitadas, as opiniões são formuladas partindo de preimissas tão distantes da realidade quanto Caruaru é de Hiroshima. Dá até um princípio de raiva. Mas logo passa. Afinal o que não é real não deve provocar reações que vão além da fantasia (mesmo que pobre).

Quanto ao final disso tudo, atenho-me à batalha que é um início de ano, que termina por ser também uma continuação de um início de nova vida. Há pouco tempo para disperdiçar com coisas sem tanta importânica.

Um ótimo início de ano para todos.