O show continua
“Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.” Cecília Meireles
Com o pensamento inicial de Cecília Meireles, que dispensa comentários, vamos pensar um pouco nas notícias que tomam conta da mídia nos últimos dias. Eleições, a Máfia das sanguessugas, o Líbano e os brasileiros que fogem da guerra, o caso Richthofen-Cravinhos e a escolha do novo técnico da Seleção Brasileira, o ex-capitão Dunga.
A respeito das eleições podemos observar a diferença e como se dá o enquadramento entre os protagonistas e os coadjuvantes que disputam a presidência. Existe um acordo de dar espaço aos desconhecidos do grande público, mas eles que não recebem 5 % nas intenções de votos não participarão dos debates eleitorais.
Quanto a Máfia dos Sanguessugas, os nomes dos possíveis culpados estão sendo divulgados. Mas chamo a atenção de que todo cuidado é pouco porque os mesmos podem ser inocentes. E imprensa tem uma mania, condenar antes de que tudo seja apurado, quem lembra da escola base sabe do estou falando.
Quanto ao caso de Suzane, o show fica por conta de seu advogado de defesa que adora dar entrevistas principalmente para o Cidade Alerta da Rede Bandeirantes, ele fica muito tempo dando entrevista, elas não são menores do que 15 minutos. Papo vai e papo vai, ele vai esmiuçando o que pretende fazer no processo e deixa no ar sempre um suspense."A bomba que eu vou apresentar pode mudar o caso”.
Quanto à situação do Líbano, as reportagens enfocam o retorno dos brasileiros, a emoção em voltar para casa, em closes e situações que buscam as lágrimas do entrevistado e a comoção do telespectador. Quanto mais imagem de destruição melhor, as imagens dizem mais do que palavras, que o diga o You Tube, site que você pode ver e ouvir relatos do conflito. O fato é que a grande mídia esquece não aborda fatos como a legitimidade do Hezbollah enquanto grupo político-militar no Líbano; embora a grande parte o considera um grupo terrorista outros fatores podem explicar o atual conflito que é bem mais antigo do que se pensa.
E finalmente a novela da escolha do técnico da seleção brasileira acabou. Dunga, será a bola da vez. Os holofotes estão voltados para a nova comissão técnica e a convocação dos jogadores para a primeira partida dele como técnico num amistoso contra a Noruega. Claro que as emissoras enfocam sua garra colocando uma comparação com o conformismo de Parreira, sem esquecer é claro de ouvir opinião de jogadores, técnicos e torcida.
A grande preocupação dos entrevistados e da mídia esportiva é a falta de experiência dele como técnico. Mas se experiência ganhasse jogo, o Brasil seria Hexa, pois tinha no banco Parreira e Zagallo e uma equipe com um grande número de jogadores experts em futebol.
Por hoje é só...
Ósculos e Amplexos para todos!
Klever Schneider
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